sexta-feira, 14 de junho de 2013

Destaque do Blog: Prefeito e Vice-Prefeito são destaca na Folha de São Paulo

Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2013 10H41 SÃO PAULO





DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

Reservas ocupam Planalto,   governo e prefeitura de São Paulo

  

Desde a manhã de ontem (10), um "time reserva" comanda o país, seu maior Estado e sua principal metrópole.

Na ausência da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, que estavam na Europa, foi o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), quem despachou no gabinete da Presidência da República no Palácio do Planalto. Em São Paulo, Estado e capital, os vices de Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) assumiram a batuta da gestão, enquanto os titulares cumprem agenda em Paris.

Presidente por um dia, Alves teve o que é chamado no jargão político de "agenda paroquial". Ele recebeu no gabinete presidencial, ao longo do dia, uma romaria de políticos do Rio Grande Norte, sua base eleitoral.

Visitaram o presidente interino a governadora Rosalba Ciarlini, além do prefeito e do vice-prefeito de Pedra Preta (RN), o deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB-RN) e o correligionário e ministro Garibaldi Alves (Previdência), entre outros. "Foi uma honra ter vivido esse momento, que dedico ao meu Rio Grande do Norte."

O deputado fez a reunião de líderes da Câmara no Planalto. A pauta incluiu queixas sobre excesso de medidas provisórias, passou por conflitos com índios e chegou à proposta do Orçamento impositivo, que tira do Executivo a prerrogativa de liberar ou não emendas individuais de parlamentares.

A visita foi programada pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que está em atrito com o Planalto e por isso foi interpretada por parlamentares como uma provocação a Dilma.

João Batista/Câmara dos Deputados
Presidente interino da República, Henrique Eduardo Alves (de azul), com prefeitos do RN
Presidente interino da República, Henrique Eduardo Alves (de azul), com prefeitos do RN
Em São Paulo, o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) optou pela discrição. Sem agenda pública, passou o dia despachando em seu antigo gabinete de vice-governador. No fim da tarde, teve uma reunião com secretários para falar sobre as PPPs (parcerias público-privadas) da linha 6 do metrô.

Ao agendar o encontro, Afif seguiu um protocolo cuidadoso. Telefonou ele mesmo para os três secretários que participaram do encontro dizendo ter acertado previamente com o governador Geraldo Alckmin a produção de um material sobre o tema.

O zelo implícito na convocação tem razão de ser. Eleito vice-governador na chapa de Alckmin, Afif deixou São Paulo e os laços que mantinha com o PSDB, para assumir um ministério no governo da petista Dilma Rousseff. A mudança foi ruidosa, principalmente entre os tucanos.

Nos últimos dias não faltaram críticas à decisão dele de pedir exoneração da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que comanda há um mês, para assumir por três dias o governo estadual.

Afif voltará para Brasília e para o seu ministério na quinta-feira, quando Alckmin retornará. A aliados Afif disse que pretende permanecer alheio a polêmicas até lá.

A discrição também foi a opção adotada pela vice de Fernando Haddad, Nádia Campeão (PC do B), na prefeitura da capital. Sua agenda listava uma reunião com integrantes de um órgão que ela já comanda às 9h30 e, depois, teve despachos internos.

Fonte: Folha de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário